segunda-feira, 31 de março de 2014

Piadas secas hihihihihi

No hospital, diz o médico:
- O senhor é o dador de sangue?
- Não, eu sou o da dor de cabeça!

Onde é que os micróbios fazem surf?
No microondas.

Qual é a diferença entre uma freira e um mercedes?
A freira reza e o mercedes benz.

Qual é o animal mais antigo do mundo?
É a zebra, que ainda é a preto e branco

Porque é que o canguru entrou para a universidade?
Porque tinha bolsa.

Porque é que o comboio não tem rodas de borracha?
Para não apagar as linhas!

Como é que se mata uma planta?
Fazendo-lhe a folha.

Sabes porque é que a água foi presa?
Porque matou a sede.

Qual é a neta do Super Mário?
A marioneta.

Qual é o contrário de Skate?
Molhei-te!

O que é um brinquedo numa cadeira?
Uma brincadeira.

Qual é a arma favorita do Batman?
É a bat-deira!

Qual é a semelhança entre um termómetro e um professor?
Quando marcam zero, toda a gente treme!

O que diz o fósforo à lixa?
- Sempre que passas por mim perco a cabeça!

Qual é a única comida que liga e desliga?
- O Strog-On-Off.

Sabem quando é que os americanos comeram carne pela primeira vez?
- Foi quando lá chegou o cristovão co-lombo.

O que é que uma impressora diz para a outra?
-Essa folha é tua ou é impressão minha?

Dois litros de leite atravessaram a rua e foram atropelados. Um morreu, o
outro não, por quê?
Por que um deles era Longa Vida...

Por que na Argentina as vacas vivem olhando pro céu?
Porque tem "Boi nos Aires"!

Qual é o melhor sogro de portugal ?
Sócrates , pois deixou tudo à nora!!!!

Estava um indivíduo na paragem do autocarro largando puns valentemente e cada vez que o fazia dizia:
- OLÉ!!!
Ao fim de um tempo reparou que ao seu lado estava uma senhora!!!!!!
Envergonhado perguntou-lhe:
- Desculpe há quanto tempo a senhora está aí????
A senhora indignada responde:
- Olhe desde que a tourada começou!!.

O quê disse a banana suicida?
Macacos me mordam!

O que acontece quando dois bandidos caem ao mar?
Há uma onda de crimes.

Qual o nome do único ser vivo que manda o leão deitar-se?
Um camaleão.

Porque é que os copos gostam de jogar as cartas?
Porque estão lá as copas.

Boa semana


sexta-feira, 28 de março de 2014

Eduardo Sá - 21 receitas para pôr regras no seu filho

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1. As crianças necessitam de regras − coerentes, constantes e claras − sejam elas trazidas pela mãe ou pelo pai.

2. As regras da mãe e do pai, para serem saudáveis, não podem ser (milimetricamente) iguais. Precisam de zonas de tensão, climas duma certa aragenzinha do género: “Querem lá ver que me está a desautorizar...” e de muita manha das crianças: quer quando falam para dentro e, duma forma angélica, presumem que se o pai não disse que não (mesmo que não tenha conseguido discernir a pergunta) é porque está de acordo com ela, quer quando dizem à mãe (tipo cachorro abandonado): “Eu queria uma coisa... mas tu não vais deixar...” (que, depois de repetida três vezes, faz com que qualquer mãe diga “Sim!!!!!!” seja ao que for). Para serem saudáveis, as regras da mãe e do pai não têm que ser um exemplo de unicidade. Precisamente, unicamente, de encontrar nos gestos de um e do outro um mínimo denominador comum.

3. As regras dos pais, ao pé das dos avós, têm sempre “voto de qualidade”. Que as regras dos avós sejam açucaradas é bom; até porque traz contraditório a alguns excessos dos pais. Que em presença de um dos pais, valham as regras dos avós, não há melhor incentivo à confusão.

4. Para as regras dos pais serem apuradas, eles precisam de esgotar, de vez em quando, as quotas de parvoíce a que todas as pessoas têm direito. Pais que nunca se enganam podem ter como aspiração ser bons governantes... Mas são maus pais.

5. Todos os pais, de coração grande, têm (por isso mesmo) a cabeça quente. Exageram, portanto, algumas vezes. Mesmo quando, duma forma ternurenta, mandam as crianças de quarentena para o quarto para pensarem nas asneiras que fizeram (que, à escala do crime económico, vale tanto como desterrar um infrator nas Ilhas Caimão para reconsiderar sobre tudo aquilo que subtraiu à margem da Lei).

6. As regras não se explicam, não se negoceiam nem se justificam. Muito menos, constantemente. Explicação será exceção. A baliza de referência para todas as regras serão os comportamentos dos pais: não é credível que os pais exijam aquilo que eles próprios, um com o outro ou com terceiros, não façam, regularmente.

7. As regras exigem-se. Não se solicitam. E essa exigência deve fazer-se de forma firme e serena.

8. Às regras não se pode chegar depois de muitas ameaças, admoestações ou avisos. E, muito menos, com decibéis em excesso ou na companhia dum olhar assustado por parte dos pais. Se fosse assim, os pais exigiriam serenidade e bom senso com a boca e alarmismo, inflamação e ira, com o seu olhar (ora hostil ora assustado). E, num caso desses, as crianças assustar-se-iam e, em função disso, tenderiam a reagir como um animal encurralado...

9. Autoridade é um exercício de bondade. Exercê-la a medo é pedir desculpa por ser bondoso.

10. Depois duma criança ser avisada duas vezes, as regras dos pais têm de se cumprir. Isto é, têm mesmo de ser levadas a efeito. Ora, se os pais avisam e não cumprem, se avisam e reagem a uma falha com mais avisos, ou se avisam e, de seguida, são desmedidos no exercício da sua justiça, tudo fica confuso e inconsequente.

11. Os pais não podem zangar-se como quem promove pagamentos por conta. Na versão do velho Oeste isso significaria: dispara primeiro e pergunta depois. Isto é: não podem zangar-se por antecipação, na esperança de que isso promova a justiça. E não podem, diante duma mesma infração, hoje, zangarem-se e, amanhã, nem por isso. Porque, ao acumularem zanga, deixam passar situações que precisariam de ser claramente repreendidas para que reajam, mais tarde, diante doutras quase insignificantes. À escala da política tributária, isso significaria zangas com juros de mora. E ninguém consegue ser justo cobrando juros sobre juros a quem quer que seja...

12. Sempre que os pais se sentem muito magoados diante dum qualquer ato dum filho, estão proibidos de reagir num impulso. É melhor parecerem vacilar em tempo real e, depois da mãe e do pai conferenciarem, mais logo, ao jantar, a coima ser clara e inequívoca.

13. A regra será: sempre que o comportamento dos filhos magoe os pais eles estão obrigados a reagir. Sempre! Magoar os pais e não ter − numa repreensão, num castigo, ou numa palmada no rabo, excecional − uma forma de sinalizar o mal que se faz aos pais, através, da dor, como um interdito, é acarinhá-lo, por omissão. No entanto, nenhuma criança se torna má sem que os pais - por aflição, por exemplo - não promovam, sem querer, várias maldades.

14. Atribuir-se a culpa dos atos duma criança ao outro dos pais ou aos avós, por exemplo, é uma forma de fugir à responsabilidade. Em caso de dúvida em relação às regras da mãe e do pai, ou dos pais e dos avós, todas as crianças elevam a fasquia das asneiras, na ânsia de verem os pais, sempre que elas passam por um nível seguinte, a conseguirem ser justos.

15. Diante das asneiras das crianças, vale pouco que os pais abusem nos castigos. Se os castigos forem ocasionais e adequados à infração, nada se perde. Se forem desmedidos ou repetidos são insensatos. Na verdade, sempre que os pais dominam a situação, em tempo real, os castigos deixam de ser precisos logo que os pais passam de verde para amarelo.

16. Se os pais exercem a autoridade a medo, assustam. Pais assustados, tornam as crianças assustadiças. Isto é, capazes de reagir de forma desafiante sempre que se sentem encurraladas entre os seus medos e os medos dos pais.

17. Se os pais exercem a autoridade de forma pesada e deprimida, assustam, também. Porque à tristeza contida dos pais chama-se hostilidade. E essa hostilidade, associada a um ralhete, onera uma repreensão com sobretaxas que se tornam enigmáticas (e injustas) para as crianças.

18. Se os pais, em vez de se zangarem, ameaçam que ficam tristes, estão a dizer às crianças que elas os magoam (e isso, regra geral, elas já sabem). E, claro, que são de porcelana, quando se trata de as proteger e reagir. Pais deprimidos são, por isso mesmo, mais abandónicos do que parecem. São amigos do queixume, mas pouco pais, portanto.

19. Se os pais não se zangam mas amuam, estão a fazer duma família uma escola de rancores. Rancor é ressentimento e ira, numa relação de dois em um. E isso torna os pais mais assustadores do que quando se esganiçam e exageram.

20. Por tudo isto, é claro que por trás duma criança difícil está um adulto em dificuldades. Mas por trás duma outra exemplar estão pais mais ou menos tirânicos. Da mesma forma, por trás duma criança certinha está alguém mais ou menos assustado que, por exigências exageradas, ainda não pôde experimentar que a função fundamental dum filho é pôr problemas aos pais.

21. A autoridade é um exercício de bondade. Aceita-se quando nos chega pela mão de quem nos ama ou das pessoas que admiramos. Mesmo que as crianças, num primeiro momento, a desafiem, que é uma forma de, por cada não (“não me doeu”, “não ouvi”, e assim sucessivamente) afirmarem (que ela só tem sentido) duas vezes. Seja como for, a autoridade pressupõe sabedoria, bondade e sentido de justiça. E nenhuma criança, nenhuma mesmo, a rejeita. Mesmo que ela chegue mediada por alguma dor. Ninguém aprende sem alguma dor.
Como eu gosto dizer, a dor é o sal da sabedoria.
Escrito por Eduardo Sá

Jovens portugueses preocupados com sucesso escolar.


A principal preocupação dos jovens portugueses é o sucesso escolar, mas os alunos do 3.º ciclo também andam inquietos com o futuro profissional, a sua aparência e a morte, revela um estudo realizado a dois mil estudantes, revelado pela agência “Lusa”.
A Associação EPIS - Empresários pela Inclusão Social realizou um estudo sobre as expectativas, preferências e capacidades de 1963 alunos, com idades compreendidas entre os 12 e os 14 anos, que frequentam o 3.º ciclo.
Segundo o inquérito, realizado no final do ano passado, a primeira preocupação dos jovens é o seu sucesso na escola (70%): tanto rapazes como raparigas têm esta mesma preocupação, existindo apenas pequenas diferenças entre os que têm bons e os que têm maus resultados (69% e 73%, respetivamente).
Os jovens andam também preocupados com o futuro profissional (58%), a sua aparência (38%), a morte (32%) e com o facto de não terem amigos (19%), revela o inquérito realizado em 18 concelhos.
A mudança de escola e o desemprego (14% em ambos) também fazem parte das situações que mais desassossegam os alunos portugueses. Os resultados do estudo «parecem indicar que os jovens se preocupam de uma forma bastante homogénea quanto à sua vida futura, sejam rapazes ou raparigas, sejam melhores ou piores alunos. Ou seja, em abstrato, os jovens parecem sonhar de modo bastante semelhante a sua realização pessoal, que entendem passar pelo sucesso escolar e pela escolha de uma profissão», conclui Diogo Simões Pereira, diretor-geral da EPIS em declarações à “Lusa”.
No entanto, existem diferenças próprias de se ser rapaz ou rapariga. Eles preferem o desporto (68%), a informática (37%) e a música (33%) enquanto elas gostam mais de música (47%), desporto (34%), artes visuais (23%) teatro (20%), saúde (32%) e educação (20%).
No que toca à ocupação dos tempos livres, os números do inquérito indicam que três em cada quatro rapazes gostam de fazer desporto e jogar computador e 35% gosta de ouvir música (35%). Já entre as raparigas, metade diz que gosta de ouvir música, havendo um grupo mais pequeno que gosta de estar com amigos (36%) e ligar-se às redes sociais (33%).
Também sobressaem diferenças quando se questiona os jovens quanto às suas expectativas de futuro, tendo em conta as suas notas, já que os bons alunos acreditam mais na sua capacidade de poderem viver e trabalhar em Portugal. Apesar de se mostrarem preocupados quanto ao seu futuro, um em cada três (37%) ainda não sabe que profissão gostaria de ter. Entre os que já se debruçaram sobre o assunto, destacam-se apenas duas profissões: desportista (9% das respostas) e médico (8%).

In revista Pais&Filhos 

Almas precisam de sorrisos, afetos, energia boa, canções alegres. Não precisam de mágoas para guardar. 
Almas precisam de laços, conexões, encontros e encaixes. 
Não precisam de gente que vem e vai embora sem ao menos se importar. 
Almas precisam de abrigo, de amigo, de carinho, de cheiro bom, de abraço apertado e colo aquecido. 
Não precisam de inquietação, abandono, nem de ruído. 
Almas precisam de leveza e profundidade, de peso e personalidade. Eu diria que - em toda parte! 
( Aline M. Abdalah )


segunda-feira, 24 de março de 2014

DIA DO ESTUDANTE - 24 de março

Hoje é Dia Nacional do Estudante! Foi instituído em 1987 pela Assembleia da República e celebra-se sempre a 24 de março.
Para quem ainda estuda, um bom dia do estudante! Para quem já não anda na escola, hoje é um bom dia para recordar os tempos da sebenta, do compasso e das brincadeiras atrás do pavilhão! 


sexta-feira, 21 de março de 2014

LISBOA TEM MAIS HISTÓRIAS PARA CONTAR...






O Terreiro do Paço foi palco dos maiores factos da História de Portugal e hoje é, também, o ponto de partida para uma das mais fascinantes viagens no tempo: o trajeto  pelos dramas, paixões e glórias de uma das mais antigas cidades do mundo.

Ao longo de 60 minutos de percorrem-se mais de vinte séculos de factos, mitos e realidades conduzidos por muitos e diferentes personagens multilingues. São eles que nos dão a conhecer verdadeiros heróis como o mítico Ulisses ou o reformador Marquês de Pombal; nos fazem viver o drama do mais destrutivo terramoto da Europa ou assistir à exótica cidade do tempo das descobertas. 
O novo Lisboa Story Centre é um verdadeiro banho de história, divertimento e emoção.

Fica em plena Praça do Comércio, como também é conhecido o Terreiro do Paço, essa fantástica praça de Lisboa que está cada vez mais bonita. Num espaço público cheio de história há, agora, a possibilidade de fazer uma fantástica viagem no tempo e conhecer a história de uma das cidades mais antigas do mundo: Lisboa.

O centro interpretativo da história de Lisboa conjuga tecnologia multimédia com rigor histórico, por isso, logo à entrada, todos recebem um audioguia (há uma versão infantil para os mais pequenos).

Sem estes audioguias, a viagem não se faz. E que viagem! Começa no tempo dos fenícios, o primeiro povo a ocupar as terras junto à foz do Tejo, e vai até aos dias de hoje. É um passeio pela história de Lisboa que dura cerca de uma hora.

Mas há mais. Nas várias salas vamos conhecendo, por exemplo, os odores das especiarias que motivaram a expansão marítima portuguesa, numa sala que simula um antigo armazém medieval. Cuidado, que há um rato junto aos sacos de farinha! Vejam se não vos morde. Ao longo do percurso vamos conhecendo, também, a passarola do padre Bartolomeu de Gusmão ou a epopeia dos Descobrimentos mas o ponto alto do “Lisboa Story Centre” é a reconstituição do grande terramoto de 1755, que arrasou a cidade. Numa sala fechada é projetado um filme de oito minutos que recria o fatídico dia 1 de novembro de 1755. As imagens, os sons e até o tremer da sala deixa-nos colados às cadeiras. Para os mais pequenos vai ser uma experiência única.

Depois, na sala ao lado, está o próprio Marquês de Pombal a trabalhar na reconstrução da cidade (em holograma). Uma mesa interativa com as plantas do Terreiro do Paço fará as delícias das crianças.

A viagem termina relembrando a modernidade da praça. No primeiro andar há exposições complementares a não perder, como a planta virtual da história de Lisboa. Dá para ficar horas a brincar nesta sala.

Na rua, depois da visita, passei pela Praça do Comércio e mostre aos seus filhos o Cais das Colunas ou a sala onde Fernando Pessoa tomava café no Martinho das Arcada. Ainda lá está a sua mesa, posta como se de lá tivesse saído há minutos.

É assim, uma praça de Lisboa cheia de história e um passeio divertidíssimo para um dia bem passado.
Mas há muito mais. Entre as realistas cenografias, e multimédia destaca-se a maqueta virtual que permite a cada um dos visitantes a interação  com os principais acontecimentos de Lisboa.

A visita é orientada por um sistema áudio-guia, disponível em 9 idiomas: português (com versão para crianças), castelhano, inglês, francês, italiano, alemão, russo, mandarim e japonês.

Mais informações: 211 941 027 / 916 440 827

Obs.: Entrada gratuita para crianças até aos 5 anos. Existe bilhete família, 18€ (2 adultos + 2 crianças). Última entrada às 19h.

quinta-feira, 20 de março de 2014

terça-feira, 18 de março de 2014

Feliz dia do PAI

E porque amanhã dia 19 de março comemoramos o DIA DO PAI, aqui vai o nosso desejo de um ótimo dia para todos os verdadeiros Pais!


segunda-feira, 17 de março de 2014

Viagem de final de ano!

 Já andamos a pensar na nossa viagem de finalistas que será ao Campo Aventura Resort Júnior
Teremos um programa à MANEIRA, só para nós que já somos meninos mais crescidos do que os restantes meninos do Colégio Coala que também irão connosco!
Poderemos escolher o programa de 1 dia ou de 2 dias.
Estamos ansiosos e expectantes com esta viagem, que para quem escolher o programa de 2 dias, será de dormida fora de casa!!!

PS ( não nos poderemos esquecer dos calções e fatos de banho nem de tirar boas notas ao longo do ano para que os nossos pais nos deixem ir!)








quinta-feira, 13 de março de 2014

Sexta-feira a caminho...


Lá porque é quase sexta-feira, para nós, não é sinónimo de descanso! 

A próxima semana vai ser preenchida com MUITOOOOOOOOOOOOOOOOs testes!!!!!!!!!!!



quarta-feira, 12 de março de 2014

Crianças tentam manipular os pais!

Por vezes, as crianças tentam manipular os pais .É fundamental não recorrer à chantagem, mas antes dialogar e explicar.

Às vezes até nos espantamos com o talento que algumas crianças têm para manipular os adultos. Fazem olhinhos de choro, queixam-se, amuam … insistem até à exaustão com o propósito de “levar a água ao seu moinho”. Certo é que muitas vezes o conseguem, pois acabam por vencer os mais velhos pelo cansaço! “Porque é que a Margarida pode ir e eu não? “, “o Gonçalo pode ficar a ver televisão até tarde, porque é que eu não posso?”, as comparações são uma das técnicas mais comuns quando falamos em manipulação. Todas as crianças começam desde cedo a tentar controlar os pais. Pouco a pouco apercebem-se que algumas estratégias são eficazes e não hesitam em utilizá-las. Tentam encontrar os pontos fracos, que passam muitas vezes por manifestações de carinho (abraços, beijos) e testar os limites dentro dos quais se podem mover. Vão tateando e, se não lhes forem impostas regras, continuam à procura dos limites, o que os vai transformar em pequenos seres provocadores e insaciáveis. De igual modo, quando as regras não são claras e estão constantemente a mudar, cria-se uma grande confusão que pode aumentar a tendência para o conflito e para a manipulação.
Face a uma atitude de manipulação, é fundamental que os pais não recorram à chantagem como forma de controlar a criança. Há que ter presente que as crianças aprendem por imitação! Ao invés disso, importa dialogar com ela, explicando-lhe claramente qual o comportamento que é desejável da parte dele. Face a uma birra, os pais não se devem intimidar. É deixar que esperneie e grite… quando a criança estiver mais calma, calmamente, deve explicar-lhe que não é através desses meios que vai conseguir atingir os objetivos.
Texto publicado na Revista Pais&filhos de outubro de 2013

Educar

"Educar é sempre desafiante, mas há momentos em que pode ser uma enorme frustração. A estratégia para lidar com a “areia na engrenagem” familiar passa por procurar apoio e alternativas. A parentalidade positiva e o coaching parental podem ser as respostas."
in revista Pais e Filhos

A Internet e os pais...

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 A Internet faz parte da vida de hoje. Através dela a criança pode conhecer o mundo, aprender coisas novas e mesmo «conversar» com os seus amigos e familiares.
Pode também enviar ou receber mensagens, desenhos, fotografias e partilhar muito da sua vida com aqueles de quem mais gosta. Mas a internet não é um local seguro e imune a perigos.
Todos têm acesso a ela, o que inclui, para além daqueles que a criança conhece, muitos outros e nem todos com boas intenções. Por isso, é importante que os pais saibam o que as crianças veem, leem, ouvem, conhecem e partilham no mundo do WWW.
Vários pais abordam este tema nas consultas de rotina, principalmente quando os seus filhos ou filhas estão entre os sete e os doze anos e se começam a aventurar na net.
Para aqueles que são pais, aqui ficam algumas dicas úteis para que esta aventura seja segura.
Algumas regras úteis:
1. Aprenda um mínimo sobre computadores. Para que possa estar à vontade (ou pelo menos quase) no mundo da internet, é importante que saiba alguns rudimentos de informática. Não tem de ser um especialista mas precisa saber o essencial. Caso contrário, em três tempos (se calhar em dois) a criança já domina o computador muito melhor que os pais e torna-se difícil (senão mesmo impossível) algum controlo.

2. Passe algum tempo em conjunto com o seu filho junto do computador. Nessa altura aproveite para lhe ensinar o que sabe e observe como ele se comporta enquanto «navega» na net. O que o entusiasma, o que pretende descobrir, com que facilidade consegue aceder ao que quer. Passada esta primeira fase de aprendizagem, quando a criança já está mais à vontade, passarem algum tempo em conjunto no computador permite aos pais alguma vigilância do conteúdo das páginas que a criança visita.

3. Mantenha o computador numa área comum da casa, como no escritório ou na sala. Assim será mais fácil ir vendo o que a criança está a fazer. É um erro colocar um computador no quarto, onde a criança se fecha e onde pode navegar à vontade, sem qualquer controlo. Esta medida não vai ser, seguramente, bem recebida pela criança, mas os especialistas consideram-na fundamental.

4. Armazene as páginas que a criança mais gosta de visitar. Para isso pode utilizar a opção «Favoritos» para que os locais mais visitados pela criança estejam disponíveis apenas com um clique do rato. Isto evita que a criança tenha que escrever repetidamente os endereços que pretende visitar, podendo levar a erros e a visitas indesejadas. Por exemplo, se a criança se enganar a escrever «sexto» e escrever «sexo», aquilo que vai visualizar será muito diferente. O armazenamento das páginas permitidas nos «favoritos» permite evitar estes inconvenientes.

5. Partilhe uma caixa de correio eletrónico (e-mail) com o (a) seu filho (a). Desta forma sempre que a criança recebe uma mensagem, ela pode ser também acedida pelos pais. Assim poderá manter-se a par dos e-mails que a criança recebe, nomeadamente de quem e com que conteúdo.

6. Converse sobre os perigos da internet. Numa linguagem acessível para cada idade, explique quais os perigos que podem existir para qualquer criança que navegue na net, se alguns cuidados não forem seguidos. Oriente-a sobre a forma como deve proceder se alguém desconhecido a estiver a contactar.

7. Use um controlador de acesso aos conteúdos da internet. Existem programas especiais que podem ser instalados no seu computador e que permitem bloquear o acesso das crianças a determinados locais da internet, como sejam aqueles que contêm determinadas palavras ou determinadas imagens. A maioria dos programas antivírus também contém esta possibilidade. No entanto, nunca se esqueça que, por mais eficiente que seja o programa, os melhores controladores são sempre os pais.

8. Proíba que a criança entre em «chats», ou seja, em locais da internet onde pode conversar com desconhecidos. Estes locais têm sido os principais causadores de muitas preocupações e algumas desgraças. Se é deixada à vontade ela arrisca-se a «conhecer» pessoas indesejáveis que utilizam a internet para entrar em contacto com crianças, sob a capa do anonimato.

9. Ensine a criança a que nunca deve partilhar dados privados. Em caso algum a criança deve, numa página da internet, colocar o seu nome completo, a sua morada, o telefone ou telemóvel. Da mesma forma, nunca deve revelar a desconhecidos que escola frequenta ou enviar fotografias suas ou de familiares. De preferência deve utilizar uma «alcunha», apenas conhecida pelos seus amigos e familiares, de forma a impedir que estranhos a identifiquem.

10. Ensine a criança que não deve responder a desconhecidos que lhe possam enviar mensagens ou e-mails, mesmo que pareçam muito inocentes. A criança só deve contactar com pessoas que conheça, amigos ou familiares.

11. Compre e instale um programa de proteção para vírus. A internet é um viveiro dos mais agressivos vírus informáticos que estão sempre prontos a atacar o seu computador. Se utilizar a internet, ou se as crianças a frequentam, é muito importante que possua um destes programas. Caso contrário arrisca-se a que o seu computador seja atacado e «destruído» por um qualquer vírus, ficando inutilizado.

12. Modere o tempo que os seus filhos passam na internet, tal como deve fazer em relação à televisão e consolas de jogos. Mesmo se esquecermos os potenciais perigos da internet e só pensarmos nas suas vantagens, não nos podemos esquecer que é muito importante para o desenvolvimento normal e harmonioso de uma criança o contacto físico (e não apenas virtual) com outras crianças e com adultos, como os seus pais. Por isso, deve estabelecer períodos em que o acesso à internet é permitido. Os sistemas operativos mais atuais já contemplam uma opção para os pais definirem horários e duração de acesso à net. Estes períodos devem alternar com outros em que a criança brinca com jogos próprios para a sua idade. Não caia no erro de transformar a internet numa ama eletrónica.

Em conclusão
A internet pode ser uma fonte de aprendizagem fantástica para os seus filhos. Através dela podem conhecer o mundo que os rodeia e comunicar com ele.
Mas é importante ter consciência dos potenciais perigos e que, do outro lado da rede, estão muitas vezes pessoas mal intencionadas que querem prejudicar os seus filhos. Para evitar estes perigos algumas regras devem ser seguidas, para que a criança possa desfrutar da internet livre de riscos.

sexta-feira, 7 de março de 2014

Bom fim de semana! Não se esqueçam que amanhã é dia da MULHER.


Valorizem todas as mulheres da vossa vida!


I love sexta...


Mudar de escola muitas vezes...


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Os pré-adolescentes que mudam de escola frequentemente na infância têm um risco acrescido de desenvolver problemas psiquiátricos, sugere um estudo recente, citado pelo Healthfinder.Os investigadores da Escola de Medicina Warwick, em Coventry, Inglaterra, analisaram os dados de quase 6500 famílias e perguntaram a pré-adolescentes de 12 anos se tinham experimentado sintomas psicóticos, como alucinações e delírios, nos últimos seis meses.
Os que mudaram de escola três vezes ou mais quando eram pequenos apresentaram um risco maior de ter, pelo menos, um destes sintomas psicóticos, segundo o estudo que foi publicado no “Journal of the American Academy of the Child and Adolescent Psychiatry”.Mudar de escola pode ser muito stressante para as crianças e contribuir para que desenvolvam uma baixa autoestima e um sentimento de fracasso social, o que, por sua vez, pode levar a este tipo de distúrbios, justificam os autores do estudo.


http://www.paisefilhos.pt/

segunda-feira, 3 de março de 2014

Bom carnaval para todos!


O que é o Carnaval?

O que é o Carnaval?

O Carnaval é uma festa anual, celebrada de forma diferente em vários países do mundo. Ao tentar compreender o seu significado podemos aprender muito sobre nós próprios e sobre os outros. O Carnaval, ao contrário do que possamos pensar, é muito mais do que uma altura do ano em que reinam as palhaçadas e brincadeiras. O Carnaval constitui uma forma de expressão em constante evolução, que nos liga ao nosso passado e mostra muito sobre a forma como cada cultura interage com o ambiente que a rodeia. O poder e a criatividade que assumem os Carnavais do Brasil e das Caraíbas exemplificamo modo como esta forma de arte pode ser determinante na vida dos povos, pela celebração daquilo que nos torna diferentes dos outros.

A palavra Carnaval
Existem duas teorias fundamentais quanto à origem e significado da palavra Carnaval A primeira atribui à palavra Carnaval uma origem profundamente religiosa, com um significado quase oposto ao da diversão, brincadeiras e malícia a que a associamos hoje em dia. "Carnaval" teria tido origem no latim carnevale (carne+vale = carne+adeus), e seria a designação da "Terça-Feira Gorda" o último dia do calendário cristão em que é permitido comer carne, uma vez que, no dia seguinte, inicia-se a Quaresma. Já a segunda teoria é peremptória em afirmar que a palavra Carnaval vem de Carrus Navalis, por influência das festas em honra de Dionísio, onde um carro, com um enorme tonel, distribuía vinho ao povo na Roma antiga.
Muitas das celebrações carnavalescas são bastante mais antigas do que a própria religião cristã, tendo sido alvo de diferentes manifestações ao longo da história. No fundo, todos os carnavais são reminiscências das festas dionisíacas da Grécia Antiga, dos bacanais de Roma e dos bailes de máscaras do Renascimento. Mas, para ficarmos com uma ideia geral de como foi a evolução do Carnaval, o Comezainas preparou uma pequena cronologia:
Cronologia do Carnaval
· 4000 a.C. Festas agrárias realizadas no antigo Egito em devoção a Osíris
· 605 a 527. Oficialização do culto a Dioniso na Grécia, com bacanais e vinho
· século V a.C. Referências de cultos semelhantes ao de Dioniso entre os Hebreus, a Festa das Sáceas; entre os Babilónios, a festa da Deusa Herta
· 186 a.C. O Senado Romano reprime os bacanais, festas em homenagem a Baco, o Dionísio dos Romanos, pois geram desordens e escândalo
· 325 d.C. O Concílio de Niceia institui forma de cálculo da data da Páscoa, determinando que a Quaresma se inicia 40 dias antes
· 590   O Papa Gregório I, cria a expressão dominica ad carne levandas, sucessivamente abreviada até a palavra Carnaval
· Idade Média Os franceses comemoravam o Carnaval com sexo e vinho. Em Itália fazem-se cortejos e as pessoas divertem-se com batalhas de água, ovos, etc. A Europa divide-se em países que encaram o Carnaval como celebração religiosa e países em que o Carnaval é a festa da gula, do vinho, da música e do sexo
· 1464 O Papa Paulo II incentiva o Carnaval de Veneza na sua vertente religiosa, mas o Carnaval continua a ser visto como um período de permissividade associado ao uso das máscaras transformadoras, alegorias e fantasias
· 1723 Portugueses introduzem celebrações do Entrudo no Brasil.

Carnaval em Portugal: celebração da vida e da morte
As tradições carnavalescas específicas de Portugal são um misto de paganismo e de religiosidade; assim, a par da preparação para a Quaresma, o carnaval em Portugal bebeu de muitos ritos pagãos ligados a celebrações da natureza, sobretudo de recomeço da vida purificada na Primavera, com a morte das culturas antigas e o germinar das novas. Por isso, enraizado no folclore português está o enterro de uma personagem, de um animal ou de uma coisa comum (o mais constante é o Enterro do Bacalhau), para depois se celebrar a vida, com danças, cortejos, muita cor, luz e música. Assim se vislumbram os motivos da morte que se projetam da festa da vida que é o Carnaval. Em muito locais, associado ao Enterro do Bacalhau, surge um Julgamento, que funciona como sátira à imposição eclesiástica de abstinência e jejum durante a Quaresma. A origem destas celebrações perdeu-se no tempo. hoje em dia celebramos o carnaval como que um mix de várias terras e culturas.
BOM CARNAVAL para todos!